Conheci Tânia Rocha na década de 80, em sua livraria de literatura infanto-juvenil.
Eu estava começando.
O que me chamou a atenção quando a conheci:
A sua extrema doçura e delicadeza. Sua mãe estava sentada do seu lado e o tecido amoroso das duas me tocou profundamente.
Ao longo destes muitos anos nunca nos perdemos de vista, como aqueles passageiros que se despediam acenando do navio com seus lenços brancos , sabendo que voltariam a se encontrar com quem ficava em terra.
Foram muitos encontros em épocas diversas e em momentos duros Tânia me ajudava com um livro, um acalanto.
Tânia sempre se desdobra e me surpreende.
Mas a sua marca d’água é sempre a literatura e o amor.
Roseana Murray
Saquarema, 25 de junho de 2020