Descrição
Clarissa Pinkola Estés tem encantado leitores do mundo inteiro com histórias simples e de grande sensibilidade, um talento moldado pela influência de duas tradições culturais distintas (hispano-americana por nascimento e húngara por adoção), mas com um elemento forte em comum: o cultivo de histórias orais, consideradas uma prática espiritual básica. Segundo a autora, nessas culturas as histórias, fábulas e mitos são aprendidos, elaborados, numerados e conservados da mesma forma que se mantém uma farmacopéia: “Desde criança eu fui ensinada a reconhecer as histórias como uma prática medicinal”.
A partir dessa herança, a autora se tornou uma cantadora (guardiã de velhas histórias) que mantém viva a tradição oral. Depois de tantos sucessos como Mulheres que correm com os lobos e O jardineiro que tinha fé, a autora apresenta O dom da história: uma fábula sobre o que é suficiente.
Nesse livro, ela recorre à farmacopéia familiar de cativantes histórias para nos responder a angustiante questão sobre o que constitui “o suficiente”. Como as bonecas russas que se encaixam umas dentro das outras, a autora nos apresenta uma seqüência de histórias que resultam em insights profundos.
Mais do que nos contar algo, Clarissa Pinkola Estés nos estimula a perceber as histórias como uma doação generosa, que tem generatividade e genealogia, e a oferecer o dom de nossas próprias histórias às pessoas que amamos: “As histórias que as pessoas contam entre si criam um tecido forte que pode aquecer as noites espirituais e emocionais mais frias. Portanto, as histórias que vêm à tona no grupo vão se tornando, ao longo do tempo, tanto extremamente pessoais quanto eternas, pois assumem vida própria quando são repetidas muitas vezes”.
Autor: Clarissa Pinkola Estés
Tradução: Waldéa Barcellos
Páginas: 40